O que um líder precisa para desenvolver sua liderança?
Segundo um estudo da Harvard Business Review noticiado pelo valor econômico (link abaixo) a necessidade do coaching e mentoring para o desenvolvimento de lideranças é confirmada por 86% dos entrevistados.
E como o coaching ontológico pode ser um divisor de águas para líderes de todos os níveis hierárquicos?
O espaço do coaching para o líder, muitas vezes, é o único lugar onde algumas dúvidas, angústias, pontos cegos e novas habilidades podem ser trabalhadas e desenvolvidas, percebidas e ressignificadas.
É muito comum que a tomada de consciência, através e pela linguagem trazida pelo coachee, gere um novo nível de percepção e auto implicação muito importantes, diria até que fundamentais, para que o aprendizado necessário se dê, para que então as mudanças desejadas se apresentem.
O estudo mostra também uma transformação importante na percepção dos gestores de RH: a ampliação da disponibilização destas abordagens para uma gama maior da liderança e não mais apenas para o alto escalão.
O relacionamento com base na confiança mútua, a capacidade de escuta qualificada e outras habilidades são requisitos importantíssimos e cada vez mais reconhecidos como necessários no cotidiano da liderança atual. A era do autoritarismo e seus impactos destrutivos está sendo deixada para trás e as organizações abrem-se para o estilo de liderança democrática, empática, genuinamente envolvida com suas equipes.
O pior líder é aquele a quem o povo despreza.
O bom líder é aquele a quem o povo reverencia.
O grande líder é aquele que faz o povo dizer:
“Incrível, fomos nós que fizemos… e sozinhos!”
Lao-Tsé
Diálogo, respeito, equanimidade, inclusão, consideração. Esse conjunto de termos só podem fazer parte da experiência do líder quando há interesse e valorização reais sobre a pessoa com quem o líder interage. E essa interação diferenciada precisa começar a ser rotineira, cotidiana e não excepcional ou dirigida a pares e superiores. É uma alteração de perspectiva gigantesca para os padrões atuais.
Esta é uma mudança estrutural que já começa a acontecer globalmente.
A agenda ESG é um grande incentivo para esta mudança.
O ‘S’ – Social inclui:
• Direitos humanos
• Direito dos trabalhadores
• Salário digno
• Gestão responsável de fornecedores
• Desenvolvimento local de comunidade
• Prestação de contas para a sociedade • Diversidade e Inclusão
As organizações têm muito que rever nos papéis de liderança e em seus estilos de atuação que propiciará mudanças na cultura organizacional.
Segundo Fredy Kofman, é preciso sair do modelo de controle unilateral para o modelo de aprendizado mútuo. Ou seja, abandonar o estilo de comando/controle da “chefia” e adotar o estilo humanizado de “liderança” onde as relações autênticas são prioritárias.
O coaching é uma oportunidade de grande efetividade para líderes de todos os níveis e que começa a ganhar no Brasil o status sério e responsável que tem ao redor do mundo.
Vamos fazer a mudança que queremos ver no mundo e nas organizações?
A mudança no mundo começa em cada um, e ela se transformará em realidade a partir de uma nova consciência nas relações humanas.
Leia o artigo do valor econômico: