Com que tipo de chefia você convive?

(ou quer ver bem longe)

Muito mais comum do que gostaríamos de ver por aí.

Muito mais difícil de reconhecer em si mesmo, do que gostaríamos.

Muito mais fácil de cair nesses modelos tóxicos quando ficamos expostos desde muito cedo a esses comportamentos tóxicos e não ampliamos nossa rede de influência com novos e mais atualizados modelos de liderança e exercício de poder.

Me conta como esses personagens passaram pela sua vida?

A chefia como império

dominante e agressivo. sabe tudo, controla, vigia. julga e pune autocraticamente. acredita que o medo da equipe é sinal de seu poder pessoal.

A chefia carismática

falante e contagiante. comemorações são prioridade. acredita que comemorações e presentes são suficientes para engajar e apagar erros de sua liderança.

A chefia compreensiva e seletiva

entende e acolhe. encobre erros de seus escolhidos. cega aos erros e necessidades de desenvolvimento dos eleitos como preferidos.

A chefia dramática

evita problemas. “não me traga problemas e sim soluções.” acredita que problemas são resolvidos sozinhos ou pela equipe. Ela (chefia) tem coisas mais importantes a fazer.

A chefia técnica

excelência técnica. se envolve nas minúcias técnicas. dá as costas para a liderança das pessoas e se envolve direta e completamente nas atividades especializadas.

Que personagem faltou na nossa lista de chefias do passado que resistem às mudanças de hoje?

Como abandonar esses modelos de liderança tóxica?

Existem conjuntos de forças subterrâneas que atuam nos grupos de trabalho que o líder precisar saber e ter intenção clara de acessar. A liderança que opta por este caminho correrá o risco de romper com alguma suposta e aparente paz que esteja presente, ao discutir determinados temas, ao implementar uma comunicação transparente.

A liderança precisa agir sobre as possíveis rotinas defensivas que existem, trazer à tona as inconsistências, as falhas, contradições, ambiguidades e discutir com clareza e assertividade, maturidade e responsabilidade tudo que existe e esteve fora da comunicação aberta entre as pessoas.

O papel da liderança é criar uma visão compartilhada, desenvolver e gerar autonomia. A liderança que assume o papel de facilitar o trabalho de sua equipe com processos, análises, ferramentas em uma atmosfera conciliadora e propositiva, onde a divergência tem lugar na conversa, estará dando passos para uma liderança que sabe operar no momento presente e nos desafios futuros.

Existe um foco principal na liderança do futuro que é de conhecer e cuidar dos seres humanos que estão inseridos em seu sistema. As pautas ESG (environmental, social, governance) vem fortalecendo essa compreensão. O lucro financeiro não pode mais ser a única variável que importa.

A liderança precisa se posicionar como responsável pelo sistema como um todo.