Maturidade emocional prepara campeões

Escolha um trabalho que você ame e não terás que trabalhar um único dia em sua vida.

– Confúcio

 

Esta busca pode parecer sem fim para algumas pessoas, mas a resposta pode estar submersa em um mar de desconfiança e desconhecimento pessoal. O autoconhecimento abre uma janela espetacular de possibilidades e libera características naturais para tornarem-se talentos com funcionalidades produtivas.
A busca pelo trabalho ou atividade que amamos deve estar pautada na consciência de que para fazer o que amamos muitas vezes nos submetemos temporariamente ao que não gostamos e isso aliado a muito autoconhecimento nos impulsionará verdadeiramente, movendo-nos rumo ao que realmente importa.

Pergunte a quem ama canoagem se gosta de carregar a canoa. Pergunte ao nadador se ele ama as horas infindáveis de preparação física fora da piscina. Pergunte ao pintor se ele ama as horas de limpeza de seus materiais. Provavelmente eles dirão que sim. Não por realmente gostarem destas atividades, mas por terem em mente a cada instante, o que realmente amam. Assim, entendem que todo o restante, mesmo que menos interessante, está inserido no que amam. É com este tipo de maturidade emocional e cognitiva que são forjados os campeões. É com este tipo de crença e autoconhecimento que as conquistas se concretizam. Assumir a postura de dedicação, de pagar o preço pelo que vale a pena, distancia pessoas realizadas das pessoas frustradas. A frustração pode nascer do fato de ainda não se ter escolhido um trabalho que se ame. Mas ela também pode nascer e florescer da pouca ou nenhuma disposição em assumir todas as partes do que se ama fazer. Qual destas atitudes é a mais impactante e mais paralisante frente ao destino que me aguarda?
Esta resposta é bastante pessoal e cabe a cada um a reflexão sobre sua própria e única realidade.

Alguns estudiosos do comportamento e da mente humana costumam dizer que as pessoas só fazem escolhas importantes e tomam decisões impactantes à beira do precipício ou quando a dor torna-se insuportável. Você já se perguntou quanta dor é capaz de suportar e quanto da caminhada rumo ao seu precipício pessoal você já percorreu?

Faça suas escolhas, assuma as consequências de escolher e também de abrir mão deste poder. Tire um tempo para si, escute mais o silêncio que pode te trazer informações valiosas e descubra o que de fato ama.

 

Este texto encontra-se no Jornal da Manhã de Uberaba do dia 06 de Junho.

Para ver essa matéria no site do Jornal, acesse o link.

 

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